Chegamos a tabanca,toda a aldeia está em alvoroço,há olhos cheios de esperança,talvez "os brancos"tragam a solução...a senhora veio meio inconsciente,é trazida por 4 homens...improvisa-se uma sala de cuidados intensivos na parte de tráz do jipe.
Há gente por todo o lado!Avaliam-se os sinais vitais...o pulso mal se sente!Uma picada de uma cobra venenosa.A anciã morre,a tabanca rompe em choro.Perde a postura...a vida aqui é dura para os nativos e consultores do Banco Mundial,não controlamos tudo.A humildade aproxima-se de formas estranhas...quando os mercados de capitais não param para ouvir "os gritos" deste Povo que sofre em Gabú,Guiné Bissau.
Relato vivido na primeira pessoa ao serviço do Banco Mundial,inverno de 2002,Gabú,RGB.
Cohen Pereira
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
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