O analista financeiro Peter Cohan voltou a insistir na sua proposta radical para os Estados Unidos. O crédito à economia real caiu 3% num ano e os bancos aplicaram mais 14,7% em títulos. A muito prestigiada economista Laura Tyson, este fim de semana, propôs a criação de um banco para as infraestruturas.
Desde o pânico financeiro de 2008 que o analista financeiro Peter Cohan vem insistindo no blogue DailyFinancial na necessidade de passar a um Plano B - o de permitir e apoiar a criação, de raiz, de novos bancos no sistema financeiro americano.
Bancos aliviados do peso do "lixo tóxico", da ameaça de passarem para a "lista negra"de falências e libertos dos estratagemas usados pelo actual sistema bancário que "drenam" o dinheiro barato (aliás com juros negativos, em termos reais) que a Reserva Federal disponibiliza em nome dos cidadãos.
"Desde a crise financeira, que os contribuintes americanos puseram 23,7 biliões de dólares em dinheiro e em garantias para salvar as instituições financeiras com a ideia de que se apoiaria a economia e se geraria emprego. Os resultados estão por ver", diz Peter Cohan. Recordando os últimos dados, o analista sublinha: "O crescimento neste segundo trimestre foi de 1,6%, abaixo do limiar dos 2,5% que o Prémio Nobel Paul Krugman considera ser indispensável para impedir a taxa de desemprego de subir acima dos 9,5% actuais. A economia real não está a responder".
Wall Street - New York
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