terça-feira, 2 de novembro de 2010

É preciso melhorar a gestão empresarial em Portugal

O Orçamento do Estado para 2011 não promete trazer facilidades às empresas, pelo contrário, por isso, sublinha Luís Valente, Presidente do Concelho de Administração da Megafinance, é preciso que as empresas melhorem significativamente a sua gestão, com melhor racionalidade estratégica, melhor controlo de custos, atenção redobrada à liquidez e à tesouraria, e aquelas mais vocacionadas e capacitadas para exportarem, devem procurar diversificar mercados com segurança. A Megafinance, enquanto consultora financeira que regista uma notável progressão no mercado empresarial português, segundo Luís Valente, «tem realizado e concretizado um conjunto variado de operações para os nossos clientes, pois não nos limitamos a elaborar relatórios de diagnóstico, antes apresentamos soluções, muitas delas inovadoras, e vamos com os clientes junto de instituições financeiras, nacionais e internacionais, tendente a captar os recursos necessários à prossecução dos seus projectos».

As medidas contidas no Orçamento do estado para 2011, ainda em discussão na Assembleia da República, tenderão a gerar uma inevitável recessão económica no próximo ano, é a opinião de Luís Valente, Presidente da Megafinance, uma consultora financeira que desenvolve a sua actividade em Portugal desde o início de 2009.
Para o gestor, o próximo ano trará mais dificuldades às empresas em Portugal, nomeadamente devido ao aumento da carga fiscal e às restrições no acesso ao crédito, neste caso, aliás, um prosseguimento dos problemas que nesta área têm existido e se agravado desde há dois anos a esta parte.
As restrições financeiras colocam, segundo Luís Valente, novas dificuldades mas igualmente novos desafios para as empresas em Portugal. Aquelas que actuam na área dos designados produtos transaccionáveis devem procurar exportar cada vez mais, apostando igualmente numa maior diversificação dos mercados de destino dos seus produtos, mas adverte igualmente para a importância da necessária informação que aporte segurança a respeito dos riscos dos clientes.
Por outro lado, o Presidente da Megafinance sublinha igualmente a importância das empresas portuguesas, particularmente as pequenas e as de média dimensão, empreenderem um esforço acentuado para melhorarem as suas performances de gestão, de melhoria da própria racionalidade estratégica em muitos casos, e sobretudo uma aposta muito significativa no controlo dos custos e da própria tesouraria das empresas. «Este constitui um dos principais problemas com que se debatem muitas pequenas e médias empresas em Portugal, ou seja, as suas dificuldades de tesouraria, em muitos casos, atrofiam não só a vida diária das empresas, como levam os gestores a dedicarem muito mais tempo a actividades relacionadas directamente com a cobrança de créditos aos clientes, devido à enorme pressão de que sofre a tesouraria, do que muitas vezes em relação ao tempo que se dedicam à verdadeira gestão do negócio, afinal de contas, é onde se encontra o core business e a própria razão de ser da empresa», enfatiza Luís Valente.

Não fazemos apenas relatórios, concretizamos operações

Sublinhando que muitas das empresas que contactam a Megafinance o fazem num primeiro momento devido a dificuldades na sua tesouraria, «mesmo que em muitos casos os empresários na primeira abordagem o não admitam», mas o que acaba por realçar são dificuldades na implementação do modelo de negócio, ou na prossecução da própria gestão das empresas.
Por isso, segundo Luís Valente, a Megafinance tem desenvolvido uma actividade intensa no nosso País, com o arranque concretizado em Janeiro de 2009. O gestor aponta como principal factor distintivo da Megafinance «o facto de não nos limitarmos a elaborar relatórios de análise sobre a situação de cada cliente, fazemos muito mais do que isso, elaboramos soluções e empenhamo-nos em conjunto com as empresas nossas clientes em encontrar os mecanismos financeiros, de parcerias, de implementação de novas ferramentas de gestão, que possibilitem não apenas em recuperar na maioria dos casos as empresas que assessoramos, como ainda em muitos outros casos, em implementar estratégias de desenvolvimento empresarial, tanto no mercado português como no estrangeiro».
É que segundo Luís Valente, uma das mais-valias da Megafinance são as suas relações internacionais com afiliadas da consultora que também possui escritórios (autónomos) em Nova Iorque, Londres, Paris, Genebra, Telavive e São Paulo. Com efeito, a consultora em Portugal está habilitada a encaminhar os seus clientes nos seus processos de exportação e/ou de internacionalização, para parceiros ou empresas com que se possam relacionar de forma segura e mutuamente vantajosa.
Por isso «também estamos em condições de contribuir para o sucesso no plano internacional das empresas portuguesas que escolheram a Megafinance como consultora nesses processos de presença além-fronteiras».
Luís Valente é igualmente Presidente do Concelho de Administração da Aptissimi, uma private equity de origem norte-americana, e que apesar de ter iniciado apenas a sua actuação em Portugal no início do presente ano, já desenvolveu um conjunto de participações em empresas portuguesas, permitindo melhorar a sua robustez financeira, mas igualmente a sua gestão, a estratégia de desenvolvimento e naturalmente também com reflexos nos resultados positivos das empresas participadas.

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