A Megafinance Partners está desde há sensivelmente um ano a adquirir um conjunto de participacões em várias panificadoras do sul e centro de Portugal preparando-se agora para apresentar uma proposta de aquisicão dos supermercados AC Santos, que atravessarão um forte processo de reestruturacão. Já em Espanha, e depois de várias notícias de negociacões para a entrada em varias empresas participadas do Grupo Nueva Rumasa, a Megafinance liderada por Luís Valente, está a fechar um memorando com opcão de compra da cadeia que fabrica os chocolates Eureka. O tum around da empresa espanhola principiara já no próximo mês de Setembro.
A Megafinance Partners, liderada pelo empresário Luís Valente, está em negociações com os grupos Auchan e Danone, dois dos principais credores da cadeia de supermercados AC Santos, para viabilizar uma proposta de reestruturação desta cadeia alimentar da Região de Lisboa na Assembleia de Credores que decorrerá no próximo mês de Setembro.
Os supermercados AC Santos chegaram a deter 21 lojas na Grande Lisboa, várias das quais em algumas das principais artérias da capital portuguesa. Entretanto, sob a gestão da família fundadora — Adelino Cardoso dos Santos — a situação financeira foi-se degradando e o passivo atingiu globalmente cerca de 12 milhões de euros.
Há alguns meses, a sociedade Megafinance Partners, especializada em processos de reestruturação empresarial, mostrou interesse no processo conduzido já na altura por um administrador judicial, tendo então manifestado o propósito de apresentar um projecto concreto de reestruturação da AC Santos.
Decorreram, entretanto, segundo apurou a País €conómico, várias reuniões, mas não foram conclusivas a tempo da sociedade financeira poder apresentar um projecto para ser analisado e discutido na Assembleia de Credores que se realizou no inicio de julho.
Entretanto, continuaram as conversações, tanto com o Administrador judicial, como com o conjunto mais relevante dos credores, para se chegar a uma solução, tendo em vista a efectiva apresentação de um Plano de Reestruturação para análise e discussão numa nova Assembleia de Credores que se realizará em Setembro, como na eventual sequência da sua aprovação, a tomada de uma participação na AC Santos pela Megafinance, assegurando a partir daí o controle da respectiva gestão. Neste momento, segundo a P€ apurou, o desenho do Plano de Reestruturação está fechado e assenta em vários aspectos, o primeiro dos quais, pela concretização de uma operação harmónio, que reduzirá numa primeira fase o capital social da AC Santos Supermercados, SA, para apenas 50 mil euros, subindo numa segunda fase para 1,5 milhões de euros. Na execução do plano de reestruturação, são apontadas várias medidas, entre as quais a da reestruturação do passivo, com os credores a terem de aceitar uma redução dos créditos em 30%, sendo o restante passivo a liquidar num prazo de 10 anos, mas com o primeiro de carência.
Quanto aos pressupostos defendidos para a recuperação da cadeia de supermercados AC Santos, o projecto a apresentar pela Megafinance defende que será necessária uma “Renovação da gama e reposição do stock das lojas, com foco em categorias que possam diferenciar ACS", aponta a possibilidade de “analisar a potencial expansão da rede e alargamento a outras zonas de actuação’; além da indispensável “melhoria do “layout” e renovação dos colaboradores de loja de forma a optimizar a experiência do consumidor".
Em força na panificação
A possível entrada da Megafinance numa cadeia de supermercados como a AC Santos poderá ser muito vantajosa para a estratégia empreendida desde há vários meses e que tem sido consubstanciada pela tomada de importantes participações em várias empresas de fabrico e distribuição de pão e produtos similares.
Deter uma cadeia de supermercados seria verticalizar o negócio e potenciar junto do consumidor final a própria produção das padarias e pastelarias entretanto adquiridas no último ano.
A primeira desse conjunto foi a Panificadora Central Eborense, onde a Megafinance já concretizou investimentos da ordem dos 2,5 milhões de euros. Seguiram-se as panificadoras de Estremoz, Portimão, Feijó (Almada), Covilhã e Castelo Branco. Entretanto, já em meados de Julho, dói adquirida uma participação na empresa Terracheia, localizada em Pegões, concelho do Montijo, empresa que se dedica à produção de embalagens avançadas para o acondicionamento de diversos produtos alimentares.
Todavia, as ambições da Megafinance no sector alimentar não se circunscrevem a Portugal) antes avançam a todo o vapor em território espanhol. Após diversas notícias sobre negociações entre a Megafinance e o Grupo Nueva Rumasa, tendente à tomada de participações em diversas empresas desse gigante espanhol do sector agroalimentar, negociações confirmadas à P€ por fonte da empresa portuguesa, mas que nos garantiu que ainda estão longe de serem tomadas quaisquer decisões nessa matéria, a empresa acaba de abrir um escritório em Madrid e fechou um memorando para adquirir uma participação na cadeia espanhola produtora de chocolates Eureka, fornecedora entre outras da cadeia Auchan no território do país vizinho, além de uma vasta rede de pequenas lojas em diversas cidades, O processo de turn around (reestruturação) deverá iniciar-se já no próximo mês de Setembro.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
O Acordo de Londres de 1953 deveria ser lembrado
Apropósito de bom senso, atentem neste texto sobre as orientações que ficaram consagradas no acordo de financiamento da recuperação da Alemanha Ocidental, depois da II Guerra Mundial:0 Acordo de Londres de 1953 sobre a divida alemã foi assinado em 27 de Fevereiro, depois de duras negociações com representantes de 26 países, com especial relevância para os EUA, Holanda, Reino Unido e Suíça, onde estava concentrada a parte essêncial da dívida.
A dívida total foi avaliada em 32 biliões de marcos, repartindo-se em partes iguais em dívida originada antes e após a II Guerra.Os EUA começaram por propor o perdão da dívida contraída após a II Guerra. Mas, perante a recusa dos outros credores, chegou-se a um compromisso. Foi perdoada cerca de 50% da dívida e feito o reescalonamento da dívida restante para um período de 30 anos. Para uma parte da dívida este período foi ainda mais alongado. E só em Outubro de 1990, dois dias depois da reunificação, o Governo emitiu obrigações para pagar a dívida contraída nos anos 1920.
O acordo de pagamento visou, não o curto prazo, mas antes procurou assegurar o crescimento económico do devedor e a sua capacidade efectiva de pagamento.
O acordo adoptou três princípios fundamentais:
1. Perdão/redução substantial da dívida;
2. Reescalonamento do prazo da divída para um prazo longo;
3. Condicionamento das prestações à capacidade de pagamento do devedor.
O pagamento devido em cada ano não pode exceder a capacidade da economia. Em caso de dificuldades, foi prevista a possibilidade de suspensão e de renegociação dos pagamentos. O valor dos montantes afectos ao serviço da dívida nao poderia ser superior a 5% do valor das exportações. As taxas de juro foram moderadas, variando entre 0 e 5 %.
A grande preocupação foi gerar excedentes para possibilitar os pagamentos sem reduzir o consumo. Como ponto de partida, foi considerado inaceitável reduzir o consumo para pagar a dívida.
O pagamento foi escalonado entre 1953 e 1983. Entre 1953 e 1958 foi concedida a situacao de carência durante a qual só se pagaram juros.
Outra característica especial do acordo de Londres de 1953, que não encontramos nos acordos de hoje, é que no acordo de Londres eram impostas também condições aos credores - e não só aos paises endividados. Os países credores,obrigavam-se, na época, a garantir de forma duradoura, a capacidade negociadora e a fluidez económica da Alemanha.
Uma parte fundamental deste acordo foi que o pagamento da dívida deveria ser feito somente com o superavit da balança comercial. 0 que, "trocando por miúdos", significava que a RFA só era obrigada a pagar o serviço da dívida quando conseguisse um saldo de dívisas através de um excedente na exportação, pelo que o Governo alemão
não precisava de utilizar as suas reservas cambiais.
EM CONTRAPARTIDA, os credores obrigavam-se também a permitir um superavit na balança comercial com a RFA - concedendo à Alemanha o direito de, segundo as suas necessidades, levantar barreiras unilaterais às importações que a prejudicassem.
Hoje, pelo contrário, os países do Sul são obrigados a pagar o serviço da dívida sem que seja levado em conta o défice crónico das suas balanças comerciais (Marcos Romão, jornalista e sociólogo, 27 de Fevereiro de 2003).
Ou seja, há sete ou oito anos o mundo só falava das dívidas dos países do Hemisfério Sul. Lembram-se dos perdões parciais ou recusa deles em relação a países africanos?
A dívida total foi avaliada em 32 biliões de marcos, repartindo-se em partes iguais em dívida originada antes e após a II Guerra.Os EUA começaram por propor o perdão da dívida contraída após a II Guerra. Mas, perante a recusa dos outros credores, chegou-se a um compromisso. Foi perdoada cerca de 50% da dívida e feito o reescalonamento da dívida restante para um período de 30 anos. Para uma parte da dívida este período foi ainda mais alongado. E só em Outubro de 1990, dois dias depois da reunificação, o Governo emitiu obrigações para pagar a dívida contraída nos anos 1920.
O acordo de pagamento visou, não o curto prazo, mas antes procurou assegurar o crescimento económico do devedor e a sua capacidade efectiva de pagamento.
O acordo adoptou três princípios fundamentais:
1. Perdão/redução substantial da dívida;
2. Reescalonamento do prazo da divída para um prazo longo;
3. Condicionamento das prestações à capacidade de pagamento do devedor.
O pagamento devido em cada ano não pode exceder a capacidade da economia. Em caso de dificuldades, foi prevista a possibilidade de suspensão e de renegociação dos pagamentos. O valor dos montantes afectos ao serviço da dívida nao poderia ser superior a 5% do valor das exportações. As taxas de juro foram moderadas, variando entre 0 e 5 %.
A grande preocupação foi gerar excedentes para possibilitar os pagamentos sem reduzir o consumo. Como ponto de partida, foi considerado inaceitável reduzir o consumo para pagar a dívida.
O pagamento foi escalonado entre 1953 e 1983. Entre 1953 e 1958 foi concedida a situacao de carência durante a qual só se pagaram juros.
Outra característica especial do acordo de Londres de 1953, que não encontramos nos acordos de hoje, é que no acordo de Londres eram impostas também condições aos credores - e não só aos paises endividados. Os países credores,obrigavam-se, na época, a garantir de forma duradoura, a capacidade negociadora e a fluidez económica da Alemanha.
Uma parte fundamental deste acordo foi que o pagamento da dívida deveria ser feito somente com o superavit da balança comercial. 0 que, "trocando por miúdos", significava que a RFA só era obrigada a pagar o serviço da dívida quando conseguisse um saldo de dívisas através de um excedente na exportação, pelo que o Governo alemão
não precisava de utilizar as suas reservas cambiais.
EM CONTRAPARTIDA, os credores obrigavam-se também a permitir um superavit na balança comercial com a RFA - concedendo à Alemanha o direito de, segundo as suas necessidades, levantar barreiras unilaterais às importações que a prejudicassem.
Hoje, pelo contrário, os países do Sul são obrigados a pagar o serviço da dívida sem que seja levado em conta o défice crónico das suas balanças comerciais (Marcos Romão, jornalista e sociólogo, 27 de Fevereiro de 2003).
Ou seja, há sete ou oito anos o mundo só falava das dívidas dos países do Hemisfério Sul. Lembram-se dos perdões parciais ou recusa deles em relação a países africanos?
sábado, 16 de abril de 2011
Portugal , faltam elites esclarecidas!
Regra geral,as nossas elites reflectem muito pouco sobre o País.
São elites míopes,que cairam num imediatismo mesquinho, na politiquice
rasteira,sem grandeza nem perspectivas.Pedro Passos Coelho estava há
muito tempo a perparar-se para o lugar;sendo por isso natural que tivesse
ideias assentes sobre o futuro de Portugal.Ora o que propós ele?
O presidente da república talvez tambem tivesse a obrigação de apontar caminhos-
e abstem-se quase sempre de o fazer.Faz muitas criticas,mas raramente apresenta
soluções.
Mesmo Mário Soares,que tem uma intrevenção constante nos medía. Alguem sabe,por
exemplo,o que pensa sobre a agricultura,pescas,industria...entre outros temas!
Claro que Soares é apenas um mau exemplo,entre "Senadores",seria natural que
tivessem em mente uma estratégia para Portugal.
Portugal necessitava de uma elite diferente,mais empenhada em pensar a nação
e ver longe.
No entanto os canais de televisão enchem os tempos de emissão onde todo o bicho
careta dá a sua opnião...
Presisamos capital intelectual nas lideranças da Nação. Viva Portugal!
Cohen Pereira, Rio de Janeiro
São elites míopes,que cairam num imediatismo mesquinho, na politiquice
rasteira,sem grandeza nem perspectivas.Pedro Passos Coelho estava há
muito tempo a perparar-se para o lugar;sendo por isso natural que tivesse
ideias assentes sobre o futuro de Portugal.Ora o que propós ele?
O presidente da república talvez tambem tivesse a obrigação de apontar caminhos-
e abstem-se quase sempre de o fazer.Faz muitas criticas,mas raramente apresenta
soluções.
Mesmo Mário Soares,que tem uma intrevenção constante nos medía. Alguem sabe,por
exemplo,o que pensa sobre a agricultura,pescas,industria...entre outros temas!
Claro que Soares é apenas um mau exemplo,entre "Senadores",seria natural que
tivessem em mente uma estratégia para Portugal.
Portugal necessitava de uma elite diferente,mais empenhada em pensar a nação
e ver longe.
No entanto os canais de televisão enchem os tempos de emissão onde todo o bicho
careta dá a sua opnião...
Presisamos capital intelectual nas lideranças da Nação. Viva Portugal!
Cohen Pereira, Rio de Janeiro
segunda-feira, 21 de março de 2011
Panificadoras "fermetam" negócios na lusofonia
Megafinance, sociedade de private equity comprou as panaificadoras Central Eborense e Campanha, com o objectivo de expandir o negócio.
NUM futuro próximo comprar uma queijada de Évora em cidades como Luanda ou Maputo pode tornar-se realidade. A Megafinance a uma sociedade de Private Equity cuja aposta no sector agro-alimentar levou a aquisição das panificadoras Central Eborense e Campanha, de Estremoz. E um dos objectivos a levar os produtos e processos de panificação portugueses para os países Lusófonos. A Megafinance está presente em países como os EUA, Reino Unido, Suíça, Brasil, e Israel, tendo entrado no mercado português em 2009. «Investe em sociedades que se encontrem economicamente ou financeiramente “stressadas”, porém com negócios viáveis e com capacidade de expandir a médio prazo», explica o presidente do concelho de administração da empresa, Luís Valente.
Uma das operações envolveu a estabilização financeira da Panificadora Central Eborense, a fabricante das célebres queijadas de Évora e a principal empresa de panificação a sul do Tejo. O investimento atingiu os 2.5 milhões de euros e fez com que a empresa expandisse a actividade e a carteira de clientes, onde se encontra a Jerónimo Martins.
«Implantámos uma nova gestão operacional e comercial e assegurámos a manutenção da totalidade dos postos de trabalho da empresa, que está a operar 24 horas por dia».
Em Janeiro, foi também concluída a operação do controlo de uma outra panificadora, a Campanha. Localizada em Estremoz, e uma das empresas mais «relevantes» do Alto Alentejo e fornece a cadeia lntermarché. Há investimentos noutros sectores, como o turismo ou a farmacêutica, mas em qualquer operação da Megafinance a ambição a passar a fronteira. «Estamos no mercado para investir em empresas, que tenham potencial de se internacionalizar e de crescimento por via de exportação», diz o gestor.
Os mercados angolanos a moçambicano, nos quais já existem contactos com parceiros locais, são considerados «extremamente interessantes». De acordo com o gestor, o sector mais atractivo e o agro-alimentar, já que o clima dos dois países permite a produção de vários produtos durante todo o ano.
«Encaramos Angola e Moçambique como verdadeiros “celeiros” de alimentação».
A operação mais desenvolvida está em Moçambique. A panificadora Campanha, juntamente com um empresário Português já instalado na Beira, tem por objectivo, entre Junho e Julho, desenvolver uma panificadora local, numa vertente económica e social. Feito em parceria com uma IPSS, o projecto visa a promoção da economia social através de microcrédito.
João Paulo Madeira
NUM futuro próximo comprar uma queijada de Évora em cidades como Luanda ou Maputo pode tornar-se realidade. A Megafinance a uma sociedade de Private Equity cuja aposta no sector agro-alimentar levou a aquisição das panificadoras Central Eborense e Campanha, de Estremoz. E um dos objectivos a levar os produtos e processos de panificação portugueses para os países Lusófonos. A Megafinance está presente em países como os EUA, Reino Unido, Suíça, Brasil, e Israel, tendo entrado no mercado português em 2009. «Investe em sociedades que se encontrem economicamente ou financeiramente “stressadas”, porém com negócios viáveis e com capacidade de expandir a médio prazo», explica o presidente do concelho de administração da empresa, Luís Valente.
Uma das operações envolveu a estabilização financeira da Panificadora Central Eborense, a fabricante das célebres queijadas de Évora e a principal empresa de panificação a sul do Tejo. O investimento atingiu os 2.5 milhões de euros e fez com que a empresa expandisse a actividade e a carteira de clientes, onde se encontra a Jerónimo Martins.
«Implantámos uma nova gestão operacional e comercial e assegurámos a manutenção da totalidade dos postos de trabalho da empresa, que está a operar 24 horas por dia».
Em Janeiro, foi também concluída a operação do controlo de uma outra panificadora, a Campanha. Localizada em Estremoz, e uma das empresas mais «relevantes» do Alto Alentejo e fornece a cadeia lntermarché. Há investimentos noutros sectores, como o turismo ou a farmacêutica, mas em qualquer operação da Megafinance a ambição a passar a fronteira. «Estamos no mercado para investir em empresas, que tenham potencial de se internacionalizar e de crescimento por via de exportação», diz o gestor.
Os mercados angolanos a moçambicano, nos quais já existem contactos com parceiros locais, são considerados «extremamente interessantes». De acordo com o gestor, o sector mais atractivo e o agro-alimentar, já que o clima dos dois países permite a produção de vários produtos durante todo o ano.
«Encaramos Angola e Moçambique como verdadeiros “celeiros” de alimentação».
A operação mais desenvolvida está em Moçambique. A panificadora Campanha, juntamente com um empresário Português já instalado na Beira, tem por objectivo, entre Junho e Julho, desenvolver uma panificadora local, numa vertente económica e social. Feito em parceria com uma IPSS, o projecto visa a promoção da economia social através de microcrédito.
João Paulo Madeira
quarta-feira, 9 de março de 2011
Recuperação de empresas - "Turnarounds" Aparecimento de uma nova "Indústria"
A recuperação de empresas é hoje um tema cada vez mais actual nas preocupações de quem acompanha a evolução da economia e das empresas. Portugal, particularmente mais recentemente, também não foge ao tema, que está presente nas agendas dos "stakeholders' das empresas.
Genericamente a recuperação empresarial é entendida como um processo de reestruturação de uma entidade que, por diversos factores, vem revelando e enfrentando dificuldades no seu desempenho e exibindo sintomas de falha, independentemente do momento e do enquadramento económico e financeiro em que o sector, a mercado ou mesmo o país onde actua, atravessa.
A recuperação de empresas coloca-se para além da actual crise que o mundo atravessa.É infelizmente, uma sintomatologia de falha, muitas vezes de longo prazo e
que ocorre independentemente da existência crises conjunturais. Não existem só razões macroeconómicas para justificar os actuais maus desempenhos das empresas.
Não se podem só apontar responsabilidades aos agentes externos às empresas, como a Banca, independentemente de terem, em muitos casos, contribuído para a facilidade de ultrapassar debilidades, através do recurso ao crédito. A maioria das situações revela negócios estagnados, não optimização e utilização apropriada de recursos, um elevado grau de ineficiência, isto é, quase sempre incapacidade de gestão.
Nova liderança, nova gestão e o remédio.
É irrealista quem pensa que as empresas têm desempenhos medíocres por causa da situação económica e da crise financeira. Não se procurem justificações fáceis para problemas estruturais, que muitas vezes, até são antigos.
Gestores desmoralizados, colaboradores desmotivados, recursos financeiros, não necessariamente, escassos, informação desactualizada, sistemas obsoletos, processos arcaicos, clientes insatisfeitos, bancos tensos ou desesperados, investidores ansiosos, concorrência atenta e agressiva, ou muitas vezes com desejos de predador, conduzem a desempenhos, que ao longo do tempo, só são colmatados com a intervenção de uma gestão adequada, competente e profissional.
Sempre existiram momentos bons a menos bons na vida das empresas, bem como empresas com bons desempenhos em momentos de major agitação económica ou em ciclos negativos da economia. Mesmo nos períodos de dificuldades e em plenas crises financeiras, tais momentos, não devem ser confundidos com ausência de capacidade para antecipar dificuldades, perceber o comportamento dos mercados, dos consumidores, reagir a adversidades nos aprovisionamentos, optimizar stocks, adoptar novas políticas de preços ou ajustar recursos, nomeadamente humanos, de acordo com as necessidades.
Muitos casos de colapso houve após longos períodos de sucesso. Muitas empresas desapareceram ao longo dos tempos enquanto outras parecem estar preparadas para sobreviverem para sempre.
O que as distingue?
Seguramente que a resposta está na gestão.
Antecipar, prever e agir a cada momento é o segredo para a sobrevivência aos períodos de crise e factor decisivo para determinar o futuro a longevidade da empresa no mercado.
Gerir é um continuo desafio de mudança e consequentemente um permanente acto de reestruturar, repensar, rever, reorganizar e reinventar.
Pode mesmo dizer-se que os gestores, devem actuar sempre, e ter permanentes atitudes, de como se de casos de recuperação se tratassem, aqueles quo estão a gerir.
A procura de serviços de “Turnaround Management" vai aumentar. Hoje verifica-se a existência de um mercado de recuperação de empresas e de uma "indústria”, ou especialidade da gestão, para servir esse mercado.
Tal mercado é influenciado e depende de três grandes factores.
0 primeiro a um nível macro económico - a saúde, estado e evolução da economia vai, necessariamente ter um impacto, de grande sensibilidade, na “performance” e dia a dia das empresas.
Economias em recessão terão uma maior contribui4ção no aumento do número de casos de empresas a entrar em dificuldades. Outros factores existem, que reforçam a nossa convicção na tendência para o aumento do número de empresas com piores
desempenhos e dificuldades. Referimo-nos ao alto nível de endividamento, ao baixo índice de capitalização, na generalidade, das empresas, ao clina tendencialmente favorável para o aumento das taxas de juro e genéricamente aos indicadores económicos para os próximos tempos, que não são promissores. Mesmo em economias “mais saudáveis”, o número de empresas que procura serviços de “Turnaround Management” tem aumentado, porque os indicadores económicos são globais, bem como as suas tendências, para além do denominador comum que é o alto nível de endividamento que as empresas registaram nos últimos anos.
A globalização a competição industrial, o impacto das novas tecnologias e a natural resistência à mudança são o segundo factor chave que muito tem contribuído e contribuirá para um clima que propicia dificuldades ao mundo dos negócios, o que favorece o aumento do número de empresas em dificuldades e com maus desempenhos.
0 terceiro factor continua a ser a repercussão causada pelas, ainda recentes, mudanças na política dos países oriundos da antiga "Europa de Leste” e da China. Tais mudanças criaram, no tecido empresarial desses países, uma enorme pressão de reformar para sobreviver. A escala e o sentido de urgência das reestruturações operadas foram verdadeiras intervenções de “Turnaround Management" e não adaptação ou transformação dos negócios, face à nova realidade. Este terceiro factor ainda hoje provoca efeitos nas empresas dos países a economias da Europa “mais” Ocidental, obrigando-as a uma permanente atenção para a competitividade.
O futuro próximo?
Os próximos tempos vão o revelar-se, ainda mais, atractivos para a actuação, da emergente “Indústria de recuperação empresarial”. Estão a surgir investidores que consideram este mercado, com forte potencial de expansão e gerador de oportunidades financeiras e económicas. Daí o visível aumento do fluxo de capitais, que o mercado dos "Turnarounds” está a atrair e que se prevê venha a crescer.
A quem interessa a recuperacdo de empresas?
Sem graduar o interesse, são beneficiários dos processos de recuperação, o País e os "stakeholders”. Existem benefícios de ordem económica, social e financeira. Produzem contribuição directa e indirecta para a economia como um todo, para o sector de actividade, para a região onde a empresa está implementada. A manutenção de postos de trabalho, ou as oscilações que a recuperação possa provocar, são factores de estabilidade e desenvolvimento social sustentado. Financeiramente são de fácil reconhecimento, os directos benefícios, para os credores em geral e para os trabalhadores e accionistas em particular. Os Bancos a Instituições Financeiras são outros dos interessados na recuperação das empresas, razão pela qual, muitas das vezes, são os seus principais promotores.
Recuperar empresas, enquanto veículos do desenvolvimento económico e social, e o futuro desta “indústria”, é, uma obrigação, só possível de executar por agentes e equipas, competentes a profissionais, com capacidades demonstradas nas diversas vertentes da gestão e complementadas por uma visão global e de enquadramento sectorial.
José Ortigão Sanches - Management Diretor
Genericamente a recuperação empresarial é entendida como um processo de reestruturação de uma entidade que, por diversos factores, vem revelando e enfrentando dificuldades no seu desempenho e exibindo sintomas de falha, independentemente do momento e do enquadramento económico e financeiro em que o sector, a mercado ou mesmo o país onde actua, atravessa.
A recuperação de empresas coloca-se para além da actual crise que o mundo atravessa.É infelizmente, uma sintomatologia de falha, muitas vezes de longo prazo e
que ocorre independentemente da existência crises conjunturais. Não existem só razões macroeconómicas para justificar os actuais maus desempenhos das empresas.
Não se podem só apontar responsabilidades aos agentes externos às empresas, como a Banca, independentemente de terem, em muitos casos, contribuído para a facilidade de ultrapassar debilidades, através do recurso ao crédito. A maioria das situações revela negócios estagnados, não optimização e utilização apropriada de recursos, um elevado grau de ineficiência, isto é, quase sempre incapacidade de gestão.
Nova liderança, nova gestão e o remédio.
É irrealista quem pensa que as empresas têm desempenhos medíocres por causa da situação económica e da crise financeira. Não se procurem justificações fáceis para problemas estruturais, que muitas vezes, até são antigos.
Gestores desmoralizados, colaboradores desmotivados, recursos financeiros, não necessariamente, escassos, informação desactualizada, sistemas obsoletos, processos arcaicos, clientes insatisfeitos, bancos tensos ou desesperados, investidores ansiosos, concorrência atenta e agressiva, ou muitas vezes com desejos de predador, conduzem a desempenhos, que ao longo do tempo, só são colmatados com a intervenção de uma gestão adequada, competente e profissional.
Sempre existiram momentos bons a menos bons na vida das empresas, bem como empresas com bons desempenhos em momentos de major agitação económica ou em ciclos negativos da economia. Mesmo nos períodos de dificuldades e em plenas crises financeiras, tais momentos, não devem ser confundidos com ausência de capacidade para antecipar dificuldades, perceber o comportamento dos mercados, dos consumidores, reagir a adversidades nos aprovisionamentos, optimizar stocks, adoptar novas políticas de preços ou ajustar recursos, nomeadamente humanos, de acordo com as necessidades.
Muitos casos de colapso houve após longos períodos de sucesso. Muitas empresas desapareceram ao longo dos tempos enquanto outras parecem estar preparadas para sobreviverem para sempre.
O que as distingue?
Seguramente que a resposta está na gestão.
Antecipar, prever e agir a cada momento é o segredo para a sobrevivência aos períodos de crise e factor decisivo para determinar o futuro a longevidade da empresa no mercado.
Gerir é um continuo desafio de mudança e consequentemente um permanente acto de reestruturar, repensar, rever, reorganizar e reinventar.
Pode mesmo dizer-se que os gestores, devem actuar sempre, e ter permanentes atitudes, de como se de casos de recuperação se tratassem, aqueles quo estão a gerir.
A procura de serviços de “Turnaround Management" vai aumentar. Hoje verifica-se a existência de um mercado de recuperação de empresas e de uma "indústria”, ou especialidade da gestão, para servir esse mercado.
Tal mercado é influenciado e depende de três grandes factores.
0 primeiro a um nível macro económico - a saúde, estado e evolução da economia vai, necessariamente ter um impacto, de grande sensibilidade, na “performance” e dia a dia das empresas.
Economias em recessão terão uma maior contribui4ção no aumento do número de casos de empresas a entrar em dificuldades. Outros factores existem, que reforçam a nossa convicção na tendência para o aumento do número de empresas com piores
desempenhos e dificuldades. Referimo-nos ao alto nível de endividamento, ao baixo índice de capitalização, na generalidade, das empresas, ao clina tendencialmente favorável para o aumento das taxas de juro e genéricamente aos indicadores económicos para os próximos tempos, que não são promissores. Mesmo em economias “mais saudáveis”, o número de empresas que procura serviços de “Turnaround Management” tem aumentado, porque os indicadores económicos são globais, bem como as suas tendências, para além do denominador comum que é o alto nível de endividamento que as empresas registaram nos últimos anos.
A globalização a competição industrial, o impacto das novas tecnologias e a natural resistência à mudança são o segundo factor chave que muito tem contribuído e contribuirá para um clima que propicia dificuldades ao mundo dos negócios, o que favorece o aumento do número de empresas em dificuldades e com maus desempenhos.
0 terceiro factor continua a ser a repercussão causada pelas, ainda recentes, mudanças na política dos países oriundos da antiga "Europa de Leste” e da China. Tais mudanças criaram, no tecido empresarial desses países, uma enorme pressão de reformar para sobreviver. A escala e o sentido de urgência das reestruturações operadas foram verdadeiras intervenções de “Turnaround Management" e não adaptação ou transformação dos negócios, face à nova realidade. Este terceiro factor ainda hoje provoca efeitos nas empresas dos países a economias da Europa “mais” Ocidental, obrigando-as a uma permanente atenção para a competitividade.
O futuro próximo?
Os próximos tempos vão o revelar-se, ainda mais, atractivos para a actuação, da emergente “Indústria de recuperação empresarial”. Estão a surgir investidores que consideram este mercado, com forte potencial de expansão e gerador de oportunidades financeiras e económicas. Daí o visível aumento do fluxo de capitais, que o mercado dos "Turnarounds” está a atrair e que se prevê venha a crescer.
A quem interessa a recuperacdo de empresas?
Sem graduar o interesse, são beneficiários dos processos de recuperação, o País e os "stakeholders”. Existem benefícios de ordem económica, social e financeira. Produzem contribuição directa e indirecta para a economia como um todo, para o sector de actividade, para a região onde a empresa está implementada. A manutenção de postos de trabalho, ou as oscilações que a recuperação possa provocar, são factores de estabilidade e desenvolvimento social sustentado. Financeiramente são de fácil reconhecimento, os directos benefícios, para os credores em geral e para os trabalhadores e accionistas em particular. Os Bancos a Instituições Financeiras são outros dos interessados na recuperação das empresas, razão pela qual, muitas das vezes, são os seus principais promotores.
Recuperar empresas, enquanto veículos do desenvolvimento económico e social, e o futuro desta “indústria”, é, uma obrigação, só possível de executar por agentes e equipas, competentes a profissionais, com capacidades demonstradas nas diversas vertentes da gestão e complementadas por uma visão global e de enquadramento sectorial.
José Ortigão Sanches - Management Diretor
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Um modelo de Private Equity
As 23 empresas do grupo MIF atraíram a atenção da ECS Capital. Segue-se a sua reestruturação para ganhar peso no sector alimentar
0 MIF - Manuel Inácio & Filhos, um dos principais grupos nacionais na área agro-alimentar, passou a ser controlado pelo Fundo Recuperação da ECS Capital, que assume, assim, a gestão de marcas como a Izidoro.
A operação, que começou a ser negociada no final de 2009, visa a recuperação, reestruturação e modernização deste grupo de raiz familiar, centrado nos suínos e na carne de porco, com 23
empresas, vendas de €124,6 milhões, 1800 postos de trabalho directos e indirectos, problemas financeiros e um passivo cujo valor não foi divulgado. Com o acordo, o fundo assumiu controlo de 86% do capital do MIF, enquanto a família fundadora deixava a estrutura acionista do negócio, que soma unidades industriais e explorações de suinicultura em várias zonas do país, com destaque para o Montijo, onde está sediada a unidade de carnes, e Rio Maior, sede dos activos relativos à produção animal e rações.
0 programa de ação desenhado para recuperar a saúde financeira deste grupo de empresas,
adaptá-las ao mercado e dar-lhes capacidade competitiva num contexto dominado por multinacionais passa por "ganhos de eficiência a nível produtivo". Na área da gestão a prioridade é "investir na melhoria de processos, em fundo de maneio e no estreitamento das relações com os parceiros de negócio". A internacionalização das marcas e produtos do grupo, atualmente limitada a 13% das vendas, é outra aposta a vencer.
0 objetivo "é cimentar a posição ao do MIF no sector alimentar em Portugal", referem os responsáveis do fundo, confiantes na viabilidade e no potencial de crescimento do projeto, que deverá registar vendas superiores a €100 milhões em 2011.
0 grupo está presente nas principais fases da cadeia de valor da fileira, da produção de rações e alimentos compostos (marcas Progado e DIN), à produção e abate animal (Intergados), carnes frescas (Dilop Carnes) e transformadas (Izidoro, Damatta e Fumeiro da Aldeia). Neste
último segmento, que envolve produtos como salsichas, chouriço e fiambre, terá uma quota de mercado próxima dos 15%.
Os principais concorrentes são vários, de acordo com cada um dos segmentos do negócio, da Nobre&Campofrio, com vendas próximas dos €130 milhões em 2009 nas carnes transformadas, à Valouro, que faturou €119,8 milhões nas rações.
A entrada da ECS neste projeto agro-alimentar surge no momento em que o sector acaba de enfrentar subidas na ordem dos três dígitos em algumas matérias-primas, com destaque para a “bolha” nos preços dos cereais, o que criou um quadro problemático: que tem sido mais facilmente resolvido pelos operadores com maior dimensão e impulsionou alguns movimentos
de integração entre empresas da fileira.
Líder no mercado de private equity (capital privado) em Portugal, a ECS controla através do seu Fundo Recuperação empresas de diferentes sectores, como a MoveOn, Artenius Sines e Inapal Plásticos, estando também a preparar-se para entrar nos têxteis, através da Coelima; António Almeida & Filhos e JMA. Entre as seus investidores estão a CGD, Millennium BCP e BES.
0 MIF - Manuel Inácio & Filhos, um dos principais grupos nacionais na área agro-alimentar, passou a ser controlado pelo Fundo Recuperação da ECS Capital, que assume, assim, a gestão de marcas como a Izidoro.
A operação, que começou a ser negociada no final de 2009, visa a recuperação, reestruturação e modernização deste grupo de raiz familiar, centrado nos suínos e na carne de porco, com 23
empresas, vendas de €124,6 milhões, 1800 postos de trabalho directos e indirectos, problemas financeiros e um passivo cujo valor não foi divulgado. Com o acordo, o fundo assumiu controlo de 86% do capital do MIF, enquanto a família fundadora deixava a estrutura acionista do negócio, que soma unidades industriais e explorações de suinicultura em várias zonas do país, com destaque para o Montijo, onde está sediada a unidade de carnes, e Rio Maior, sede dos activos relativos à produção animal e rações.
0 programa de ação desenhado para recuperar a saúde financeira deste grupo de empresas,
adaptá-las ao mercado e dar-lhes capacidade competitiva num contexto dominado por multinacionais passa por "ganhos de eficiência a nível produtivo". Na área da gestão a prioridade é "investir na melhoria de processos, em fundo de maneio e no estreitamento das relações com os parceiros de negócio". A internacionalização das marcas e produtos do grupo, atualmente limitada a 13% das vendas, é outra aposta a vencer.
0 objetivo "é cimentar a posição ao do MIF no sector alimentar em Portugal", referem os responsáveis do fundo, confiantes na viabilidade e no potencial de crescimento do projeto, que deverá registar vendas superiores a €100 milhões em 2011.
0 grupo está presente nas principais fases da cadeia de valor da fileira, da produção de rações e alimentos compostos (marcas Progado e DIN), à produção e abate animal (Intergados), carnes frescas (Dilop Carnes) e transformadas (Izidoro, Damatta e Fumeiro da Aldeia). Neste
último segmento, que envolve produtos como salsichas, chouriço e fiambre, terá uma quota de mercado próxima dos 15%.
Os principais concorrentes são vários, de acordo com cada um dos segmentos do negócio, da Nobre&Campofrio, com vendas próximas dos €130 milhões em 2009 nas carnes transformadas, à Valouro, que faturou €119,8 milhões nas rações.
A entrada da ECS neste projeto agro-alimentar surge no momento em que o sector acaba de enfrentar subidas na ordem dos três dígitos em algumas matérias-primas, com destaque para a “bolha” nos preços dos cereais, o que criou um quadro problemático: que tem sido mais facilmente resolvido pelos operadores com maior dimensão e impulsionou alguns movimentos
de integração entre empresas da fileira.
Líder no mercado de private equity (capital privado) em Portugal, a ECS controla através do seu Fundo Recuperação empresas de diferentes sectores, como a MoveOn, Artenius Sines e Inapal Plásticos, estando também a preparar-se para entrar nos têxteis, através da Coelima; António Almeida & Filhos e JMA. Entre as seus investidores estão a CGD, Millennium BCP e BES.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Novembro 1801
Com um príncipe bondoso, um ministro competente e dois homens muito ricos os mercados até gostavam de Portugal.
Foi em Novembro de 1801. Portugal precisou de muito dinheiro de repente e não tinha onde o buscar. Não havia TGV nem PPP, e o lançamento de empréstimos internos ou emissão de papel moeda chegavam para cobrir os défices. O problema era outro.
Com a "guerra das laranjas", espécie de Invasão Francesa nº 0 em que o exército espanhol, por conta dos franceses, invadiu parte do Alentejo, Portugal viu-se obrigado a aceitar as condições de paz exigidas por Napoleão: vinte e cinco milhões de libras tornesas. Correspondia a 85% das receitas anuais do Estado!
O príncipe regente D. João VI tinha nas Finanças D. Rodrigo de Sousa Coutinho, homem moderno e esclarecido. Sobre estes dois homens recaía a enorme responsabilidade de evitar as represálias por incumprimento, de cuja certeza e dureza ninguém duvidava.
De imediato se fez o possível. Um correio protegido por uma escolta militar, partiu para Madrid, onde decorriam as negociações, com diamantes no valor de seiscentos contos de reis. Faltavam quatrocentos para completar a primeira prestação. Entraram em cena dois grandes capitalistas de Lisboa, Quintela e Bandeira, parceiros na exploração dos mais importantes monopólios estatais. Deram ordem aos seus correspondentes em Madrid para pagarem os outros quatrocentos contos.
E o resto?
D. Rodrigo não gostava dos contratadores dos monopólios e detestava o Quintela em particular. Mas não teve outro remédio. Encarregou Bandeira de sondar a disponibilidade da casa Baring e C.ia de Londres para a realização de um empréstimo obrigacionista oferecendo coma garantia as diamantes do Brasil.
Os irmãos Baring tomaram para parceiro o banco holandês Hope, que já conhecia o brilho das pedras brasileiras pois era agente de Quintela, o respectivo contratador.
Um director do Banco Hope veio a Lisboa estudar a operação. Não vinha optimista. Mas mudou de opinião ao ver a bondade do príncipe, a competência do ministro e a solidez de Bandeira e Quintela. "Fiquei convencido de que Portugal vivia agora debaixo dos princípios de uma prosperidade sólida sob a condução do melhor dos soberanos e a assistência de um tão excelente ministro", escreveu.
A segurança resultava de ter conseguido como garantias adicionais, não só as receitas anuais do contrato do tabaco, a receita mais líquida deste país, como ainda a garantia especial e pessoal dos contratadores. Por isso não é de estranhar que fizesse parte das condições do empréstimo a prorrogação por doze anos do dito contrato na posse dos mesmos contratadores, sem recurso a qualquer leilão ou concurso. O representante dos banqueiros comentava com regozijo que os dois capitalistas portugueses poderiam garantir um empréstimo ainda mais volumoso: São pela sua riqueza, prudência e conhecimentos as pessoas mais respeitáveis do pais.
A operação concretizou-se Baring e Hope substituíram-se ao Estado português no pagamento a Napoleão.
embolsando em contrapartida o produto da venda no mercado holandês de 13
mil obrigações portuguesas de mil florins cada, com um prémio de 10%, vencendo um juro de 5%. E, apesar da saída da Corte portuguesa para o Brasil mais as invasões francesas, Portugal cumpriu os compromissos.
Foi o primeiro empréstimo obrigacionista externo de Portugal. Ficamos obviamente mais pobres, mas não houve problemas com os mercados.
Agora, sem príncipe bondoso nem ministro competente e, pior ainda, sem os setenta mil quilates que vinham anualmente do Brasil, foram-se os anéis e qualquer dia vão-se os dedos.
Foi em Novembro de 1801. Portugal precisou de muito dinheiro de repente e não tinha onde o buscar. Não havia TGV nem PPP, e o lançamento de empréstimos internos ou emissão de papel moeda chegavam para cobrir os défices. O problema era outro.
Com a "guerra das laranjas", espécie de Invasão Francesa nº 0 em que o exército espanhol, por conta dos franceses, invadiu parte do Alentejo, Portugal viu-se obrigado a aceitar as condições de paz exigidas por Napoleão: vinte e cinco milhões de libras tornesas. Correspondia a 85% das receitas anuais do Estado!
O príncipe regente D. João VI tinha nas Finanças D. Rodrigo de Sousa Coutinho, homem moderno e esclarecido. Sobre estes dois homens recaía a enorme responsabilidade de evitar as represálias por incumprimento, de cuja certeza e dureza ninguém duvidava.
De imediato se fez o possível. Um correio protegido por uma escolta militar, partiu para Madrid, onde decorriam as negociações, com diamantes no valor de seiscentos contos de reis. Faltavam quatrocentos para completar a primeira prestação. Entraram em cena dois grandes capitalistas de Lisboa, Quintela e Bandeira, parceiros na exploração dos mais importantes monopólios estatais. Deram ordem aos seus correspondentes em Madrid para pagarem os outros quatrocentos contos.
E o resto?
D. Rodrigo não gostava dos contratadores dos monopólios e detestava o Quintela em particular. Mas não teve outro remédio. Encarregou Bandeira de sondar a disponibilidade da casa Baring e C.ia de Londres para a realização de um empréstimo obrigacionista oferecendo coma garantia as diamantes do Brasil.
Os irmãos Baring tomaram para parceiro o banco holandês Hope, que já conhecia o brilho das pedras brasileiras pois era agente de Quintela, o respectivo contratador.
Um director do Banco Hope veio a Lisboa estudar a operação. Não vinha optimista. Mas mudou de opinião ao ver a bondade do príncipe, a competência do ministro e a solidez de Bandeira e Quintela. "Fiquei convencido de que Portugal vivia agora debaixo dos princípios de uma prosperidade sólida sob a condução do melhor dos soberanos e a assistência de um tão excelente ministro", escreveu.
A segurança resultava de ter conseguido como garantias adicionais, não só as receitas anuais do contrato do tabaco, a receita mais líquida deste país, como ainda a garantia especial e pessoal dos contratadores. Por isso não é de estranhar que fizesse parte das condições do empréstimo a prorrogação por doze anos do dito contrato na posse dos mesmos contratadores, sem recurso a qualquer leilão ou concurso. O representante dos banqueiros comentava com regozijo que os dois capitalistas portugueses poderiam garantir um empréstimo ainda mais volumoso: São pela sua riqueza, prudência e conhecimentos as pessoas mais respeitáveis do pais.
A operação concretizou-se Baring e Hope substituíram-se ao Estado português no pagamento a Napoleão.
embolsando em contrapartida o produto da venda no mercado holandês de 13
mil obrigações portuguesas de mil florins cada, com um prémio de 10%, vencendo um juro de 5%. E, apesar da saída da Corte portuguesa para o Brasil mais as invasões francesas, Portugal cumpriu os compromissos.
Foi o primeiro empréstimo obrigacionista externo de Portugal. Ficamos obviamente mais pobres, mas não houve problemas com os mercados.
Agora, sem príncipe bondoso nem ministro competente e, pior ainda, sem os setenta mil quilates que vinham anualmente do Brasil, foram-se os anéis e qualquer dia vão-se os dedos.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Estrangeiros fogem da bolsa de Lisboa
Quando um Investor Relations de uma empresa cotada na bolsa de Lisboa vai lá fora vender as suas acções aos investidores estrangeiros, o primeiro
passo é dizer de onde vem.
0 “PowerPoint” começa invariavelmente pela apresentação da economia onde se insere a empresa em questão, enaltecendo os pontos fortes e as potencialidades do País. E só depois é que passa à apresentação da empresa propriamente dita: as virtudes, a estratégia, os dividendos, etc...
Nos dias que correm, os nossos Investor Relations devem ter alguma relutância em apresentarem-se como vindos de Portugal. Primeiro, porque Portugal dispensa apresentações.
0 Pais está nas bocas do mundo e, dia sim, dia não, faz manchete nos jornais de referência internacionais, quase nunca pelas melhores razões. A indisciplina orçamental, o fraco potencial de crescimento, a escassez de financiamento por parte da banca não assentam bem em nenhum “PowerPoint” cujo objectivo seja atrair capital estrangeiro para as empresas nacionais. Por isso, não é de estranhar que os investidores estrangeiros estejam a fugir da bolsa de Lisboa. Em Outubro deste ano, o valor das ordens dadas por estrangeiros sobre acções nacionais caiu para os 1,388 mil milhões de euros, o valor mais baixo desde que há registos por parte da CMVM.
Em Abril deste ano, esse valor era de 6,7 mil milhões. É um sinal claro que a situação macroeconómica de Portugal já está a ter efeitos negativos sobre a capacidade das empresas em atrair investimento estrangeiro.
Não há “PowerPoint” que resista a tanta publicidade negativa. ■
passo é dizer de onde vem.
0 “PowerPoint” começa invariavelmente pela apresentação da economia onde se insere a empresa em questão, enaltecendo os pontos fortes e as potencialidades do País. E só depois é que passa à apresentação da empresa propriamente dita: as virtudes, a estratégia, os dividendos, etc...
Nos dias que correm, os nossos Investor Relations devem ter alguma relutância em apresentarem-se como vindos de Portugal. Primeiro, porque Portugal dispensa apresentações.
0 Pais está nas bocas do mundo e, dia sim, dia não, faz manchete nos jornais de referência internacionais, quase nunca pelas melhores razões. A indisciplina orçamental, o fraco potencial de crescimento, a escassez de financiamento por parte da banca não assentam bem em nenhum “PowerPoint” cujo objectivo seja atrair capital estrangeiro para as empresas nacionais. Por isso, não é de estranhar que os investidores estrangeiros estejam a fugir da bolsa de Lisboa. Em Outubro deste ano, o valor das ordens dadas por estrangeiros sobre acções nacionais caiu para os 1,388 mil milhões de euros, o valor mais baixo desde que há registos por parte da CMVM.
Em Abril deste ano, esse valor era de 6,7 mil milhões. É um sinal claro que a situação macroeconómica de Portugal já está a ter efeitos negativos sobre a capacidade das empresas em atrair investimento estrangeiro.
Não há “PowerPoint” que resista a tanta publicidade negativa. ■
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
GLOSSÁRIO DA CRISE
Obrigações do Tesouro
São títulos de dívida a médio e longo prazo emitidos pelo Estado que pagam um juro periódico e que, no final, serão reembolsados. O Estado financia-se também por outras vias, como Bilhetes do Tesouro (curto prazo) ou Certificados de Aforro e do Tesouro.
Taxa de Cupão
É a taxa de juro nominal das obrigações. Estes títulos têm um valor nominal sobre o qual é calculado o juro a pagar. Por exemplo, uma obrigação no valor de 1000€, taxa de 10% e juro anual, paga anualmente 100€ a quem a detiver.
Taxa de Rentabilidade(yeld)
É a taxa de rentabilidade das obrigações. Como estes ativos são negociados entre investidores (no mercado secundário), o seu preço varia e pode ficar acima ou abaixo do valor nominal, provocando alterações na rentabilidade. Se a obrigação dos 1000€ for transaccionada, por hipótese, a 900€, a rentabilidade já ronda os 20% em vez dos 10% de cupão (considerando uma obrigação com maturidade de um ano). Quando se diz que os juros estão a subir, significa que a cotação da obrigação está a descer (porque os investidores estão a vender) e que a rentabilidade (yield) está a aumentar.
Mercado primário (emissão)
Refere-se às emissões que o Estado faz, através do Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP), para colocar dívida junto de compradores através de leilão. Quando a taxa (yield) é superior à taxa de cupão significa que os compradores fizeram ofertas pelos títulos abaixo do valor nominal. Assim, uma emissão de €1500 milhões em termos nominais, representa na prática um encaixe inferior.
Mercado secundário
São as transacções efectuadas sobre as obrigações já emitidas. Neste caso, uma subida das yields não afecta directamente os emitentes (como Portugal) mas permite sinalizar o nível de juros que será exigido em emissões futuras.
Incumprimento (default)
Acontece quando um país ou uma empresa não conseguem pagar as dívidas. Em alguns casos pode haver reestruturações(eliminando parte da dívida) ou reescalonamentos (alargamento de prazos). O risco de default, calculado pela CMA Datavision, mede a probabilidade de isso acontecer.
Spread (diferencial)
É a diferença do juro cobrado face a um país considerado seguro - como os EUA ou a Alemanha. É uma medida do risco do país.
Credit default swaps (CDS)
São contratos para protecção contra casos de incumprimento. Um investidor que tenha dívida portuguesa faz um CDS com uma entidade financeira - pelo qual paga um preço que depende do risco da dívida nacional - e, caso Portugal não pague, será ressarcido por essa entidade.
São títulos de dívida a médio e longo prazo emitidos pelo Estado que pagam um juro periódico e que, no final, serão reembolsados. O Estado financia-se também por outras vias, como Bilhetes do Tesouro (curto prazo) ou Certificados de Aforro e do Tesouro.
Taxa de Cupão
É a taxa de juro nominal das obrigações. Estes títulos têm um valor nominal sobre o qual é calculado o juro a pagar. Por exemplo, uma obrigação no valor de 1000€, taxa de 10% e juro anual, paga anualmente 100€ a quem a detiver.
Taxa de Rentabilidade(yeld)
É a taxa de rentabilidade das obrigações. Como estes ativos são negociados entre investidores (no mercado secundário), o seu preço varia e pode ficar acima ou abaixo do valor nominal, provocando alterações na rentabilidade. Se a obrigação dos 1000€ for transaccionada, por hipótese, a 900€, a rentabilidade já ronda os 20% em vez dos 10% de cupão (considerando uma obrigação com maturidade de um ano). Quando se diz que os juros estão a subir, significa que a cotação da obrigação está a descer (porque os investidores estão a vender) e que a rentabilidade (yield) está a aumentar.
Mercado primário (emissão)
Refere-se às emissões que o Estado faz, através do Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP), para colocar dívida junto de compradores através de leilão. Quando a taxa (yield) é superior à taxa de cupão significa que os compradores fizeram ofertas pelos títulos abaixo do valor nominal. Assim, uma emissão de €1500 milhões em termos nominais, representa na prática um encaixe inferior.
Mercado secundário
São as transacções efectuadas sobre as obrigações já emitidas. Neste caso, uma subida das yields não afecta directamente os emitentes (como Portugal) mas permite sinalizar o nível de juros que será exigido em emissões futuras.
Incumprimento (default)
Acontece quando um país ou uma empresa não conseguem pagar as dívidas. Em alguns casos pode haver reestruturações(eliminando parte da dívida) ou reescalonamentos (alargamento de prazos). O risco de default, calculado pela CMA Datavision, mede a probabilidade de isso acontecer.
Spread (diferencial)
É a diferença do juro cobrado face a um país considerado seguro - como os EUA ou a Alemanha. É uma medida do risco do país.
Credit default swaps (CDS)
São contratos para protecção contra casos de incumprimento. Um investidor que tenha dívida portuguesa faz um CDS com uma entidade financeira - pelo qual paga um preço que depende do risco da dívida nacional - e, caso Portugal não pague, será ressarcido por essa entidade.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
É preciso melhorar a gestão empresarial em Portugal
O Orçamento do Estado para 2011 não promete trazer facilidades às empresas, pelo contrário, por isso, sublinha Luís Valente, Presidente do Concelho de Administração da Megafinance, é preciso que as empresas melhorem significativamente a sua gestão, com melhor racionalidade estratégica, melhor controlo de custos, atenção redobrada à liquidez e à tesouraria, e aquelas mais vocacionadas e capacitadas para exportarem, devem procurar diversificar mercados com segurança. A Megafinance, enquanto consultora financeira que regista uma notável progressão no mercado empresarial português, segundo Luís Valente, «tem realizado e concretizado um conjunto variado de operações para os nossos clientes, pois não nos limitamos a elaborar relatórios de diagnóstico, antes apresentamos soluções, muitas delas inovadoras, e vamos com os clientes junto de instituições financeiras, nacionais e internacionais, tendente a captar os recursos necessários à prossecução dos seus projectos».
As medidas contidas no Orçamento do estado para 2011, ainda em discussão na Assembleia da República, tenderão a gerar uma inevitável recessão económica no próximo ano, é a opinião de Luís Valente, Presidente da Megafinance, uma consultora financeira que desenvolve a sua actividade em Portugal desde o início de 2009.
Para o gestor, o próximo ano trará mais dificuldades às empresas em Portugal, nomeadamente devido ao aumento da carga fiscal e às restrições no acesso ao crédito, neste caso, aliás, um prosseguimento dos problemas que nesta área têm existido e se agravado desde há dois anos a esta parte.
As restrições financeiras colocam, segundo Luís Valente, novas dificuldades mas igualmente novos desafios para as empresas em Portugal. Aquelas que actuam na área dos designados produtos transaccionáveis devem procurar exportar cada vez mais, apostando igualmente numa maior diversificação dos mercados de destino dos seus produtos, mas adverte igualmente para a importância da necessária informação que aporte segurança a respeito dos riscos dos clientes.
Por outro lado, o Presidente da Megafinance sublinha igualmente a importância das empresas portuguesas, particularmente as pequenas e as de média dimensão, empreenderem um esforço acentuado para melhorarem as suas performances de gestão, de melhoria da própria racionalidade estratégica em muitos casos, e sobretudo uma aposta muito significativa no controlo dos custos e da própria tesouraria das empresas. «Este constitui um dos principais problemas com que se debatem muitas pequenas e médias empresas em Portugal, ou seja, as suas dificuldades de tesouraria, em muitos casos, atrofiam não só a vida diária das empresas, como levam os gestores a dedicarem muito mais tempo a actividades relacionadas directamente com a cobrança de créditos aos clientes, devido à enorme pressão de que sofre a tesouraria, do que muitas vezes em relação ao tempo que se dedicam à verdadeira gestão do negócio, afinal de contas, é onde se encontra o core business e a própria razão de ser da empresa», enfatiza Luís Valente.
Não fazemos apenas relatórios, concretizamos operações
Sublinhando que muitas das empresas que contactam a Megafinance o fazem num primeiro momento devido a dificuldades na sua tesouraria, «mesmo que em muitos casos os empresários na primeira abordagem o não admitam», mas o que acaba por realçar são dificuldades na implementação do modelo de negócio, ou na prossecução da própria gestão das empresas.
Por isso, segundo Luís Valente, a Megafinance tem desenvolvido uma actividade intensa no nosso País, com o arranque concretizado em Janeiro de 2009. O gestor aponta como principal factor distintivo da Megafinance «o facto de não nos limitarmos a elaborar relatórios de análise sobre a situação de cada cliente, fazemos muito mais do que isso, elaboramos soluções e empenhamo-nos em conjunto com as empresas nossas clientes em encontrar os mecanismos financeiros, de parcerias, de implementação de novas ferramentas de gestão, que possibilitem não apenas em recuperar na maioria dos casos as empresas que assessoramos, como ainda em muitos outros casos, em implementar estratégias de desenvolvimento empresarial, tanto no mercado português como no estrangeiro».
É que segundo Luís Valente, uma das mais-valias da Megafinance são as suas relações internacionais com afiliadas da consultora que também possui escritórios (autónomos) em Nova Iorque, Londres, Paris, Genebra, Telavive e São Paulo. Com efeito, a consultora em Portugal está habilitada a encaminhar os seus clientes nos seus processos de exportação e/ou de internacionalização, para parceiros ou empresas com que se possam relacionar de forma segura e mutuamente vantajosa.
Por isso «também estamos em condições de contribuir para o sucesso no plano internacional das empresas portuguesas que escolheram a Megafinance como consultora nesses processos de presença além-fronteiras».
Luís Valente é igualmente Presidente do Concelho de Administração da Aptissimi, uma private equity de origem norte-americana, e que apesar de ter iniciado apenas a sua actuação em Portugal no início do presente ano, já desenvolveu um conjunto de participações em empresas portuguesas, permitindo melhorar a sua robustez financeira, mas igualmente a sua gestão, a estratégia de desenvolvimento e naturalmente também com reflexos nos resultados positivos das empresas participadas.
As medidas contidas no Orçamento do estado para 2011, ainda em discussão na Assembleia da República, tenderão a gerar uma inevitável recessão económica no próximo ano, é a opinião de Luís Valente, Presidente da Megafinance, uma consultora financeira que desenvolve a sua actividade em Portugal desde o início de 2009.
Para o gestor, o próximo ano trará mais dificuldades às empresas em Portugal, nomeadamente devido ao aumento da carga fiscal e às restrições no acesso ao crédito, neste caso, aliás, um prosseguimento dos problemas que nesta área têm existido e se agravado desde há dois anos a esta parte.
As restrições financeiras colocam, segundo Luís Valente, novas dificuldades mas igualmente novos desafios para as empresas em Portugal. Aquelas que actuam na área dos designados produtos transaccionáveis devem procurar exportar cada vez mais, apostando igualmente numa maior diversificação dos mercados de destino dos seus produtos, mas adverte igualmente para a importância da necessária informação que aporte segurança a respeito dos riscos dos clientes.
Por outro lado, o Presidente da Megafinance sublinha igualmente a importância das empresas portuguesas, particularmente as pequenas e as de média dimensão, empreenderem um esforço acentuado para melhorarem as suas performances de gestão, de melhoria da própria racionalidade estratégica em muitos casos, e sobretudo uma aposta muito significativa no controlo dos custos e da própria tesouraria das empresas. «Este constitui um dos principais problemas com que se debatem muitas pequenas e médias empresas em Portugal, ou seja, as suas dificuldades de tesouraria, em muitos casos, atrofiam não só a vida diária das empresas, como levam os gestores a dedicarem muito mais tempo a actividades relacionadas directamente com a cobrança de créditos aos clientes, devido à enorme pressão de que sofre a tesouraria, do que muitas vezes em relação ao tempo que se dedicam à verdadeira gestão do negócio, afinal de contas, é onde se encontra o core business e a própria razão de ser da empresa», enfatiza Luís Valente.
Não fazemos apenas relatórios, concretizamos operações
Sublinhando que muitas das empresas que contactam a Megafinance o fazem num primeiro momento devido a dificuldades na sua tesouraria, «mesmo que em muitos casos os empresários na primeira abordagem o não admitam», mas o que acaba por realçar são dificuldades na implementação do modelo de negócio, ou na prossecução da própria gestão das empresas.
Por isso, segundo Luís Valente, a Megafinance tem desenvolvido uma actividade intensa no nosso País, com o arranque concretizado em Janeiro de 2009. O gestor aponta como principal factor distintivo da Megafinance «o facto de não nos limitarmos a elaborar relatórios de análise sobre a situação de cada cliente, fazemos muito mais do que isso, elaboramos soluções e empenhamo-nos em conjunto com as empresas nossas clientes em encontrar os mecanismos financeiros, de parcerias, de implementação de novas ferramentas de gestão, que possibilitem não apenas em recuperar na maioria dos casos as empresas que assessoramos, como ainda em muitos outros casos, em implementar estratégias de desenvolvimento empresarial, tanto no mercado português como no estrangeiro».
É que segundo Luís Valente, uma das mais-valias da Megafinance são as suas relações internacionais com afiliadas da consultora que também possui escritórios (autónomos) em Nova Iorque, Londres, Paris, Genebra, Telavive e São Paulo. Com efeito, a consultora em Portugal está habilitada a encaminhar os seus clientes nos seus processos de exportação e/ou de internacionalização, para parceiros ou empresas com que se possam relacionar de forma segura e mutuamente vantajosa.
Por isso «também estamos em condições de contribuir para o sucesso no plano internacional das empresas portuguesas que escolheram a Megafinance como consultora nesses processos de presença além-fronteiras».
Luís Valente é igualmente Presidente do Concelho de Administração da Aptissimi, uma private equity de origem norte-americana, e que apesar de ter iniciado apenas a sua actuação em Portugal no início do presente ano, já desenvolveu um conjunto de participações em empresas portuguesas, permitindo melhorar a sua robustez financeira, mas igualmente a sua gestão, a estratégia de desenvolvimento e naturalmente também com reflexos nos resultados positivos das empresas participadas.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
SEJA BRILHANTE
COMO SER UM INOVADOR?
AGUCE A CURIOSIDADE
Para se tornar uma pessoa mais criativa deve aprender a perguntar "porque não?".
DESEJE DESAFIOS
As pessoas criativas não fogem dos desafios. Vêem em cada problema uma oportunidade para criar algo novo e valioso.
CONSTRUA A PARTIR DA INSATISFAÇÃO
Não se deixe abater pelas coisas erradas. Ao contrário, transforme o descontentamento em motivação para fazer algo construtivo.
ABRA A MENTE
Quem vê o telemóvel apenas como um telefone jamais pensará em agregar ao aparelho outras utilidades, como fotografia, GPS, e-mail e MP3.
INVISTA NA VISÃO ALARGADA SEM PERDER O DETALHE
Observe as árvores sem perder a visão da floresta. A capacidade de se concentrarem nos detalhes sem perderem de vista o todo é uma habilidade fundamental das pessoas brilhantes.
ACREDITE NO PODER DE ACREDITAR
As pessoas que acreditam que um problema pode ser resolvido acabam por encontrar uma solução. Para elas nenhum desafio é tão grande que não possa ser enfrentado e nenhum problema é tão difícil que não possa ser solucionado.
SEJA PERSEVERANTE
Não desista dos seus objectivos e persista na busca de soluções mesmo quando o caminho se mostra longo e os obstáculos parecem intransponíveis.
AGUCE A CURIOSIDADE
Para se tornar uma pessoa mais criativa deve aprender a perguntar "porque não?".
DESEJE DESAFIOS
As pessoas criativas não fogem dos desafios. Vêem em cada problema uma oportunidade para criar algo novo e valioso.
CONSTRUA A PARTIR DA INSATISFAÇÃO
Não se deixe abater pelas coisas erradas. Ao contrário, transforme o descontentamento em motivação para fazer algo construtivo.
ABRA A MENTE
Quem vê o telemóvel apenas como um telefone jamais pensará em agregar ao aparelho outras utilidades, como fotografia, GPS, e-mail e MP3.
INVISTA NA VISÃO ALARGADA SEM PERDER O DETALHE
Observe as árvores sem perder a visão da floresta. A capacidade de se concentrarem nos detalhes sem perderem de vista o todo é uma habilidade fundamental das pessoas brilhantes.
ACREDITE NO PODER DE ACREDITAR
As pessoas que acreditam que um problema pode ser resolvido acabam por encontrar uma solução. Para elas nenhum desafio é tão grande que não possa ser enfrentado e nenhum problema é tão difícil que não possa ser solucionado.
SEJA PERSEVERANTE
Não desista dos seus objectivos e persista na busca de soluções mesmo quando o caminho se mostra longo e os obstáculos parecem intransponíveis.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
É Tempo de Reflexão
Desde Setembro de 2008 o mundo tem passado por grandes mudanças a nível económico e social, gerando transformações em todos os países, deixando as sociedades perplexas e assustadas, e cada um per si sem um rumo certo a ser tomado no seu presente e mais ainda no seu futuro. Ante as notícias que se espalharam e em face da crise que se instalou primeiramente nos Estados Unidos e depois como efeito dominó no restante do mundo, derrubando os índices das Bolsas de Valores, levando Bancos à falência, grandes empresários a se suicidarem, executivos com instabilidades profissionais e pessoais, em fim um verdadeiro caos instalado na vida de milhões de pessoas. Afinal o ser humano teve sua confiança depositada num sistema económico que embora aparentasse ser forte era tão frágil; assim se mostrou a Banca e as moedas ditas fortes, como o dólar e o euro. Triliões se transformaram em cinzas em tão poucos dias, tão rapidamente que parecia inacreditável. É tempo de reflexão…
Posso afirmar com absoluta confiança que algumas partes das sociedades de alguns países não foram abaladas, aqueles que tinham e têm sua confiança nos princípios Bíblicos e que de forma corajosa e inteligente, decidiram acreditar que as promessas de Deus deixadas nos textos Sagrados são verdadeiras e seguras como uma âncora que sustenta uma nau no meio das tempestades. Há segredos nos textos Bíblicos que quando conhecidos e praticados garantem estabilidade financeira, uma vida pessoal equilibrada e prosperidade inabalável. Portanto o fracasso chega à vida daqueles que permitem, dos que têm sua confiança no que é vulnerável, daqueles que acreditam apenas nas estatísticas seculares, e não têm a coragem de olhar para cima e acreditar que existe um Deus Soberano, que nunca perdeu uma Batalha, que promete Vitórias nas tributações, e descanso para a alma, nas horas mais difíceis, como as que o mundo tem vivido desde então.
Quero lhe encorajar a crer e seguir o que diz a Bíblia Sagrada, como regra de Fé. Encorajo-lhe a acreditar que o sucesso é uma escolha baseada na Palavra de Deus. Quero mesmo lhe desafiar a seguir os Caminhos de Deus, a pensar além dos cifrões, a desfrutar diariamente de suas conquistas, compartilhar sua vida com o próximo, pensar no presente e no futuro como uma dávida de Deus, saber que os que agem desta forma, sempre colhem com abundância, como resultado da sementeira da Fé. A Bíblia nos ensina que aquilo que compartilhamos, recebemos como sega, como retorno, uma medida recalcada, sacudida e transbordante. Muitos talvez pensem: “O que eu posso receber?!” Baseado em estudos antropológicos, desde a tenra idade, o ser humano no despertar do seu egoísmo natural diz: “isto é meu, somente meu, e demais ninguém”. Mas com o tempo e com o amadurecimento, aprende-se que para se receber algo, primeiramente tem que se dar. Quando se entende a importância desta acção, isto pode mudar totalmente o rumo da vida e o destino nesta terra.
Historicamente observamos que todos os Grandes Patriarcas Bíblicos, prosperam no meio de grandes crises e desestruturas em suas sociedades. Percebemos um grande exemplo disto, na vida de Abraão*, conhecido como o pai da Fé. A Bíblia relata que, num período de fome, crise e escassez, ele pode ver a honra de Deus como resultado de sua crença indestrutível, pois ele foi surpreendido com total provisão, para si e toda a sua família. Seu filho Isaque, seguindo os passos do pai, também semeou em tempos difíceis, tempos de crise, e ele também pode ver o Senhor Deus torná-lo riquíssimo**. Desta forma, quero motivá-lo uma vez mais dizendo-lhe, que os que conhecem e crêem nas promessas Bíblicas, têm controle sobre seu futuro financeiro e não se abalam com as más notícias. Ter estas garantias, no meio das ondas bravias com tantas instabilidades financeiras, parece uma utopia para os descrentes, mas para os que crêem em Deus, sabem que o agir sobrenatural do Senhor é uma realidade para os dias actuais. Que não é uma fábula, mas sim uma lei da semeadura, que aquilo que o homem semear isto também ceifará.
Há mais de trinta anos sou o mentor Espiritual e Gestor de milhares de pessoas em diversos países do mundo. Sempre tenho ensinado que o que garante um bom futuro, com solidez e segurança é a vida estabelecida sobre valores Bíblicos. Tenho visto muitos cativos serem libertados de amarras que os possibilitavam de viver, progredir e alcançar novos horizontes. Tenho visto e testemunho isto, milhares que passaram a depositar sua confiança em Jesus Cristo, se sentiram cada vez mais fortes, corajosos e encorajados, mesmo quando os ventos sopram com ímpeto em suas vidas, as chuvas caem sobre as suas finanças, ou os rios transbordam nos seus recursos, eles não temem; isto porque alicerçaram suas crenças e sua Fé, sobre a Rocha que é Jesus Cristo. Ele é o amigo certo das horas incertas, que pela Sua omnisciência faz-nos ver além, faz-nos ter a certeza de que o amanhã será sempre melhor e mais feliz, isto porque as decisões de hoje para Deus, mostrarão uma realidade segura amanhã.
Investir a vida nas coisas espirituais correctas é investir no que é eterno, naquilo o que a ferrugem e o ladrão não levam nem a crise mundial destrói. Tudo no Reino de Deus é permanente, seguro e garantido. Invista sua vida não só em valores financeiros, mas em valores do reino, fazendo um memorial para a eternidade. Os que têm coração generoso e compartilham a vida sempre ganham, pois não há limites para Deus.
Então é tempo de reflexão profunda para o empresário, o profissional liberal, o executivo, o grande ou pequeno comerciante. Você que é uma pessoa inteligente, não permita que nenhuma turbulência lhe derrube. Construa uma vida forte. Receba coragem para viver e força para vencer qualquer crise deste mundo. Tudo irá passar, até os céus e a terra, mas a Palavra de Deus não passará. Deus se lembrou de si, por isso está a ler a minha coluna. Sucesso e êxito são o resultado de uma decisão por Cristo Jesus. Depois desta reflexão, vamos seguir e caminhar juntos. E lembre-se: Sem Deus não dá mais para viver. Com Ele será sempre mais que Vencedor. *Gênesis 24:1 **Gênesis 26:12
Dr. Miguel Ângelo
Posso afirmar com absoluta confiança que algumas partes das sociedades de alguns países não foram abaladas, aqueles que tinham e têm sua confiança nos princípios Bíblicos e que de forma corajosa e inteligente, decidiram acreditar que as promessas de Deus deixadas nos textos Sagrados são verdadeiras e seguras como uma âncora que sustenta uma nau no meio das tempestades. Há segredos nos textos Bíblicos que quando conhecidos e praticados garantem estabilidade financeira, uma vida pessoal equilibrada e prosperidade inabalável. Portanto o fracasso chega à vida daqueles que permitem, dos que têm sua confiança no que é vulnerável, daqueles que acreditam apenas nas estatísticas seculares, e não têm a coragem de olhar para cima e acreditar que existe um Deus Soberano, que nunca perdeu uma Batalha, que promete Vitórias nas tributações, e descanso para a alma, nas horas mais difíceis, como as que o mundo tem vivido desde então.
Quero lhe encorajar a crer e seguir o que diz a Bíblia Sagrada, como regra de Fé. Encorajo-lhe a acreditar que o sucesso é uma escolha baseada na Palavra de Deus. Quero mesmo lhe desafiar a seguir os Caminhos de Deus, a pensar além dos cifrões, a desfrutar diariamente de suas conquistas, compartilhar sua vida com o próximo, pensar no presente e no futuro como uma dávida de Deus, saber que os que agem desta forma, sempre colhem com abundância, como resultado da sementeira da Fé. A Bíblia nos ensina que aquilo que compartilhamos, recebemos como sega, como retorno, uma medida recalcada, sacudida e transbordante. Muitos talvez pensem: “O que eu posso receber?!” Baseado em estudos antropológicos, desde a tenra idade, o ser humano no despertar do seu egoísmo natural diz: “isto é meu, somente meu, e demais ninguém”. Mas com o tempo e com o amadurecimento, aprende-se que para se receber algo, primeiramente tem que se dar. Quando se entende a importância desta acção, isto pode mudar totalmente o rumo da vida e o destino nesta terra.
Historicamente observamos que todos os Grandes Patriarcas Bíblicos, prosperam no meio de grandes crises e desestruturas em suas sociedades. Percebemos um grande exemplo disto, na vida de Abraão*, conhecido como o pai da Fé. A Bíblia relata que, num período de fome, crise e escassez, ele pode ver a honra de Deus como resultado de sua crença indestrutível, pois ele foi surpreendido com total provisão, para si e toda a sua família. Seu filho Isaque, seguindo os passos do pai, também semeou em tempos difíceis, tempos de crise, e ele também pode ver o Senhor Deus torná-lo riquíssimo**. Desta forma, quero motivá-lo uma vez mais dizendo-lhe, que os que conhecem e crêem nas promessas Bíblicas, têm controle sobre seu futuro financeiro e não se abalam com as más notícias. Ter estas garantias, no meio das ondas bravias com tantas instabilidades financeiras, parece uma utopia para os descrentes, mas para os que crêem em Deus, sabem que o agir sobrenatural do Senhor é uma realidade para os dias actuais. Que não é uma fábula, mas sim uma lei da semeadura, que aquilo que o homem semear isto também ceifará.
Há mais de trinta anos sou o mentor Espiritual e Gestor de milhares de pessoas em diversos países do mundo. Sempre tenho ensinado que o que garante um bom futuro, com solidez e segurança é a vida estabelecida sobre valores Bíblicos. Tenho visto muitos cativos serem libertados de amarras que os possibilitavam de viver, progredir e alcançar novos horizontes. Tenho visto e testemunho isto, milhares que passaram a depositar sua confiança em Jesus Cristo, se sentiram cada vez mais fortes, corajosos e encorajados, mesmo quando os ventos sopram com ímpeto em suas vidas, as chuvas caem sobre as suas finanças, ou os rios transbordam nos seus recursos, eles não temem; isto porque alicerçaram suas crenças e sua Fé, sobre a Rocha que é Jesus Cristo. Ele é o amigo certo das horas incertas, que pela Sua omnisciência faz-nos ver além, faz-nos ter a certeza de que o amanhã será sempre melhor e mais feliz, isto porque as decisões de hoje para Deus, mostrarão uma realidade segura amanhã.
Investir a vida nas coisas espirituais correctas é investir no que é eterno, naquilo o que a ferrugem e o ladrão não levam nem a crise mundial destrói. Tudo no Reino de Deus é permanente, seguro e garantido. Invista sua vida não só em valores financeiros, mas em valores do reino, fazendo um memorial para a eternidade. Os que têm coração generoso e compartilham a vida sempre ganham, pois não há limites para Deus.
Então é tempo de reflexão profunda para o empresário, o profissional liberal, o executivo, o grande ou pequeno comerciante. Você que é uma pessoa inteligente, não permita que nenhuma turbulência lhe derrube. Construa uma vida forte. Receba coragem para viver e força para vencer qualquer crise deste mundo. Tudo irá passar, até os céus e a terra, mas a Palavra de Deus não passará. Deus se lembrou de si, por isso está a ler a minha coluna. Sucesso e êxito são o resultado de uma decisão por Cristo Jesus. Depois desta reflexão, vamos seguir e caminhar juntos. E lembre-se: Sem Deus não dá mais para viver. Com Ele será sempre mais que Vencedor. *Gênesis 24:1 **Gênesis 26:12
Dr. Miguel Ângelo
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
"Criem bancos novos que trabalhem para a economia real", diz Peter Cohan
O analista financeiro Peter Cohan voltou a insistir na sua proposta radical para os Estados Unidos. O crédito à economia real caiu 3% num ano e os bancos aplicaram mais 14,7% em títulos. A muito prestigiada economista Laura Tyson, este fim de semana, propôs a criação de um banco para as infraestruturas.
Desde o pânico financeiro de 2008 que o analista financeiro Peter Cohan vem insistindo no blogue DailyFinancial na necessidade de passar a um Plano B - o de permitir e apoiar a criação, de raiz, de novos bancos no sistema financeiro americano.
Bancos aliviados do peso do "lixo tóxico", da ameaça de passarem para a "lista negra"de falências e libertos dos estratagemas usados pelo actual sistema bancário que "drenam" o dinheiro barato (aliás com juros negativos, em termos reais) que a Reserva Federal disponibiliza em nome dos cidadãos.
"Desde a crise financeira, que os contribuintes americanos puseram 23,7 biliões de dólares em dinheiro e em garantias para salvar as instituições financeiras com a ideia de que se apoiaria a economia e se geraria emprego. Os resultados estão por ver", diz Peter Cohan. Recordando os últimos dados, o analista sublinha: "O crescimento neste segundo trimestre foi de 1,6%, abaixo do limiar dos 2,5% que o Prémio Nobel Paul Krugman considera ser indispensável para impedir a taxa de desemprego de subir acima dos 9,5% actuais. A economia real não está a responder".
Wall Street - New York
Desde o pânico financeiro de 2008 que o analista financeiro Peter Cohan vem insistindo no blogue DailyFinancial na necessidade de passar a um Plano B - o de permitir e apoiar a criação, de raiz, de novos bancos no sistema financeiro americano.
Bancos aliviados do peso do "lixo tóxico", da ameaça de passarem para a "lista negra"de falências e libertos dos estratagemas usados pelo actual sistema bancário que "drenam" o dinheiro barato (aliás com juros negativos, em termos reais) que a Reserva Federal disponibiliza em nome dos cidadãos.
"Desde a crise financeira, que os contribuintes americanos puseram 23,7 biliões de dólares em dinheiro e em garantias para salvar as instituições financeiras com a ideia de que se apoiaria a economia e se geraria emprego. Os resultados estão por ver", diz Peter Cohan. Recordando os últimos dados, o analista sublinha: "O crescimento neste segundo trimestre foi de 1,6%, abaixo do limiar dos 2,5% que o Prémio Nobel Paul Krugman considera ser indispensável para impedir a taxa de desemprego de subir acima dos 9,5% actuais. A economia real não está a responder".
Wall Street - New York
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
LIÇÔES DE ECONOMIA SOCIAL
Chegamos a tabanca,toda a aldeia está em alvoroço,há olhos cheios de esperança,talvez "os brancos"tragam a solução...a senhora veio meio inconsciente,é trazida por 4 homens...improvisa-se uma sala de cuidados intensivos na parte de tráz do jipe.
Há gente por todo o lado!Avaliam-se os sinais vitais...o pulso mal se sente!Uma picada de uma cobra venenosa.A anciã morre,a tabanca rompe em choro.Perde a postura...a vida aqui é dura para os nativos e consultores do Banco Mundial,não controlamos tudo.A humildade aproxima-se de formas estranhas...quando os mercados de capitais não param para ouvir "os gritos" deste Povo que sofre em Gabú,Guiné Bissau.
Relato vivido na primeira pessoa ao serviço do Banco Mundial,inverno de 2002,Gabú,RGB.
Cohen Pereira
Há gente por todo o lado!Avaliam-se os sinais vitais...o pulso mal se sente!Uma picada de uma cobra venenosa.A anciã morre,a tabanca rompe em choro.Perde a postura...a vida aqui é dura para os nativos e consultores do Banco Mundial,não controlamos tudo.A humildade aproxima-se de formas estranhas...quando os mercados de capitais não param para ouvir "os gritos" deste Povo que sofre em Gabú,Guiné Bissau.
Relato vivido na primeira pessoa ao serviço do Banco Mundial,inverno de 2002,Gabú,RGB.
Cohen Pereira
sábado, 7 de agosto de 2010
MEGAFINANCE LEVANTA CAPITAIS NOS MERCADOS INTERNACIONAIS
A dificuldade das empresas para obterem financiamento é uma realidade transversal ao tecido económico nacional.O presidente da megafinance ,Luis Valente,avisa,porém,que a qualidade do projecto de investimento é o mais importante para o sucesso das operações."Se os projectos forem bons,consegue-se angariar capital..." citado,VidaEconómico, 30 julho de 2010.
No "middle market" cada vez mais o empresario deve recorrer ao aconselhamento financeiro...aqui está uma sociedade internacional de consultoria ao nivel dos bancos cooperativos que existem nas praças,tais como:Madrid,Paris,Londres...recordo que em junho um exbanqueiro de Londres comentava que admirava a forma de actuar da Megafinance pois não era habitual em Portugal consultoras com o "core business" da Megafinance.Amigos afinal em Portugal tambem se faz bem.Parabens dr. Luis Valente!!!
Cohen Pereira,Madrid
p.s-este artigo foi publicado no semanário económico,"VidaEconómico",sexta feira,30 julho de 2010
No "middle market" cada vez mais o empresario deve recorrer ao aconselhamento financeiro...aqui está uma sociedade internacional de consultoria ao nivel dos bancos cooperativos que existem nas praças,tais como:Madrid,Paris,Londres...recordo que em junho um exbanqueiro de Londres comentava que admirava a forma de actuar da Megafinance pois não era habitual em Portugal consultoras com o "core business" da Megafinance.Amigos afinal em Portugal tambem se faz bem.Parabens dr. Luis Valente!!!
Cohen Pereira,Madrid
p.s-este artigo foi publicado no semanário económico,"VidaEconómico",sexta feira,30 julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
SEM EGOS E SEM DESLUMBRAMENTOS
A Espanha venceu justamente o campeonato do mundo de futebol.Antes de mais,porque soube construir uma ideia de equipa,na qual as personalidades individuais apenas reforçaram o colectivo,sem estrelas,sem egos e sem deslumbramentos.Parabens!!!
Cohen Pereira
Madrid
Cohen Pereira
Madrid
domingo, 20 de junho de 2010
ACREDITAR SEMPRE!
":...Falhanços e fracassos não revelam a miséria humana,mas sim quem desiste de lutar pelo que acredita..." Rev.Mario Rui,CCC,Lisboa Portugal.
Tenho um grande respeito e carinho por este líder,rev.M.R
orbo ab chao
Cohen Pereira
Londres
Tenho um grande respeito e carinho por este líder,rev.M.R
orbo ab chao
Cohen Pereira
Londres
NÂO SE CONFORME A SER MAIS UM ENTRE MUITOS!!!!!!!
Esta é uma história simples.As palavras são da personagem principal,um menino de nome Marcelo,que passava os dias com o pai a revender gasolina num pequeno posto no interior do Rio Grande do Norte,no Brasil.Aos 19 anos,assume os comandos das bombas de abastecimento ,faz delas dormitório."exagerei,mas valeu a pena",recorda Marcelo Alecrim,hoje um homem de cabelo a escassear e presidente da Ale Combustiveis,a quarta maior distribuidora no Brasil,que em 2008 comprou a rede brasileira da Repsol.Esta é uma história simples que foi "case study"em Harvard.
domingo, 6 de junho de 2010
ARISTIDES DE SOUSA MENDES DIPLOMATA DE VALORES E NÂO DE CURRICULOS!!!!!!!
Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches com um vasto curriculo consular,deixou que principios e valores morais" falassem mais alto" que curriculos e mordomias diplomáticas.Não aceita as instruções de Salazar "a famosa circular 14"e concede vistos de trãnsito a milhares de Judeus refugiados,"indiscriminadamente e de graça".Talvez a maior acção de salvamento feita por uma só pessoa durante o holocausto.O consul ASM é consequentemente , afastado da carreira diplomática por Salazar e afastado de qualquer actividade profissional...os filhos, perseguidos e não podendo encontrar trabalho em Portugal,são obrigados a emigrar...dois deles juntam-se ao exército americano e até participam na invasão da Normandia.A "famosa circular 14" que proibe salvar Judeus dos campos da morte,foi instruída por um católico e pelo cléro .Cardeal Cerejeira...e hoje este mesmo País manda rezar uma missa no dia 17 de Junho de 2010 na Sé Catedral,Lisboa.Não era mais fácil pedir perdão aos familiares e promover os valoras de ASM??????? Choen Pereira,shalom, cidade de Lisbona .
sábado, 29 de maio de 2010
Conselhos de um lider para lideres...em tempos de crise
Não desista do sonho,sem sonho"Visão" não alcança os seus objectivos,deite-se e acorde com a "Visão".O sábio Salomão disse:"...sem visão o reino morre...",assim será com o seu projecto,negocio,empresa...Escreva o seu projecto,defina alvos,prioridades e começe,mesmo que tenha falido,perdido o rumo,"...o verdadeiro lider caí e se levanta sempre,caír faz parte do MBA do lider...levante-se as vezes que forem necessárias...".Não olhe para as situações que o rodeiam por muito negativas ,tirar vantagem dos problemas é a arte de quem lidera,"...da fraqueza extraí força...".O maior activo não é o seu saldo bancário,patrimonio imobiliario,network...mas a tua fé!Não desanime nem oiça vozes desanimadoras,conçentra a tua atenção na visão.Todos os vençedores viveram momentos dificeís...MAS CONTINUARAM SEM DESISTIR ,aqui está a diferença.Esforça-te e tem bom ãnimo,disse o "velho" chefe Moisés ao jovem "chefe" Josué.Se acredito e pratico o que escrevo?SIM e resulta ,sempre vai resultar!"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam ,e a prova das coisas que se não veem"S.Paulo,Apostolo. Cohen Pereira,Madrid solo DEO glori.
...e ainda o SE7E
7...é o número médio de horas que um adulto deve dormir por noite para ser produtivo na manhã seguinte.São as cores do arco-íris:vermelho,laranja,amarelo,verde,azul,anil e violeta.São as drecções:norte,sul,este,oeste,cima,baixo e centro.Valor neutro na Escala de PH.São as notas musicais:dó,ré´,mi,fá,sol,lá,si.São as colinas de Lisboa:Castelo,São Vicente,São Roque,Sant`Ana,Santo André,Chagas,Santa Catarina.São as virtudes:temperança,castidade,humildade,diligencia,paciencia,genorisidade,amor.São os anões da Branca de Neve.São os pecados mortais:avareza,luxú´ria,ira,gula,preguiça,vaidade e inveja.São as sete voltas as muralhas de Jericó dádas por Josué e o povo de Israel.
Cohen Pereira,Madrid
ORBO AB CHAO
Cohen Pereira,Madrid
ORBO AB CHAO
MAGNIFICO SE7E
Neste lado do mundo,podemos recorrer ao livro,Biblia para explicar o gosto colectivo pelo sete.No livro sagrado do judaismo e do Cristianismo,este algarismo é apresentado como perfeito.Chamado de "o número de DEUS".Escolha um dia para olhar para a sua sempre adiada lista de tarefas e seleccione sete actividades,diferentes em resultados de tempo e esforço.Assim que ultrapassar,com sucesso ,esse primeiro dia,usando o filtro do sete ,verá que o segundo será mais fácil.Da mesma maneira,pode organizar os seus papéis ou os ficheiros infomáticos seguindo o princípio do sete,ou as suas roupas em sete categorias,pondo de lado o supérfluo.
Cohen Pereira,Madrid
ORBO AB CHAO
Cohen Pereira,Madrid
ORBO AB CHAO
Ser conselheiro de investimentos...
"Ser conselheiro de investimentos é servir o Cliente com todo o conhecimento e trabalho mas também com toda a solidariedade humana" Madrid, Cohen Pereira.
ORBO AB CHAO
ORBO AB CHAO
quarta-feira, 26 de maio de 2010
UM LIDER QUE SOBREVIVEU A UMA CRISE!!!!!!!
Entenda o que é uma crise: alteração repentina de algo...perdemos o control,ansiedade,angustia,insónia,emoções alteradas...Crises são adversidades que nos sobreveem mesmo sem termos feito nada de mal.Numa crise as pessoas não sabem o que fazer e como agir.Calma!Não entre em "descontrole".
Procure ajuda,não fuja, não se isole,não se afaste do "dia a dia",não saía correndo perguntando ao próximo o que está a aconteçer???Procure um mentor,todo o lider que quer ser um lider de sucesso,ele tem que ter um mentor.Como escolher um mentor?Procure alguem que tenha experiencia demonstrada e lhe ofereça segurança,"guarde segredo a respeito das suas confições"Mentor não é alguem que apresenta um titulo de "COACH"mas sim alguem que o é por factos demonstrados...olhe para a crise que está a viver como mais um desafio de vida que vai vençer,e mais tarde é útil como experiencia adquirida.Não desista,vá em direção aos seus objectivos,mesmo que demore mais tempo"passo a passo",aceite ajuda,não tenha vergonha!Os grandes lideres da Historia viveram grandes crises,foram rejeitados,abandonados...humilhados...porem não desistiram!Vergonha é desistir de lutar,e só vençe quem luta!...entre 2006 e 2007 sofri uma das piores crises da minha vida e saí vençedor!
Procure ajuda,não fuja, não se isole,não se afaste do "dia a dia",não saía correndo perguntando ao próximo o que está a aconteçer???Procure um mentor,todo o lider que quer ser um lider de sucesso,ele tem que ter um mentor.Como escolher um mentor?Procure alguem que tenha experiencia demonstrada e lhe ofereça segurança,"guarde segredo a respeito das suas confições"Mentor não é alguem que apresenta um titulo de "COACH"mas sim alguem que o é por factos demonstrados...olhe para a crise que está a viver como mais um desafio de vida que vai vençer,e mais tarde é útil como experiencia adquirida.Não desista,vá em direção aos seus objectivos,mesmo que demore mais tempo"passo a passo",aceite ajuda,não tenha vergonha!Os grandes lideres da Historia viveram grandes crises,foram rejeitados,abandonados...humilhados...porem não desistiram!Vergonha é desistir de lutar,e só vençe quem luta!...entre 2006 e 2007 sofri uma das piores crises da minha vida e saí vençedor!
O GRANDE PROBLEMA DE PORTUGAL,GOVERNADORES DESGOVERNADOS!!!
Portugal tem um sério problema de crescimento e o crescimento só se resolve com as empresas , PMEs ,é que estas geram emprego,creio que o governo tem obrigação de dizer ,com objectividade ,quais são as medidas anti-crise que estão em vigor e quais vão ser congeladas,mas estou convencido que o actual governo não tem um plano anti-crise,ou seja está desgovernado...e as pequenas e médias empresas são a força da economia real de um Estado,mas infelizmente as PMEs enfrentam grandes dificuldades nos tempos presentes e o futuro destas é "sombrio".Cohen Pereira.
ORBO AB CHAO
ORBO AB CHAO
Mourinho um recuperador de activos...
Ora vejamos,Abramovich e Pérez parecem o Estado ,Portugal:gastam cada vez mais recursos sem entregar"deliver"resultados.Pérez investiu mais de 250 milhões no Real e caiu nos oitavos de final.Abramovich caiu aos pés do Inter.Mourinho faz grandes omoletes com poucos ovos.Onde outros esbanjam dinheiro ,sem resultados,ele faz milagres.Com orçamentos mais magros(e sem estrelas).Este senhor mais do que um Mister é um recuperador de activos.Cohen Pereira, orbo ab chao.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
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